O preconceito, a exclusão, a tirania, a falsidade, a intriga, a violência, a humilhação, a mentira... rondam o universo feminino sem precisar da interferência dos homens.
Tudo isso é provocado e alimentado pelas próprias mulheres e, contra elas mesmas, agem como se devessem viver situações de guerra todos os dias.
Cabelo, corpo, batom, roupa, amizade, namorado, filho... tudo é usado para competir.
A inteligência, a cultura, a boa educação, a benevolência, a empatia, a qualidade de vida... vão ficando de lado, pra que a futilidade e a arrogância se tornem mais importantes em suas vidas.
Sentem-se superiores umas às outras, sem levar em conta que todas são originais, porém iguais e apenas estão em condições sociais e culturais diferentes e momentâneas.
Não sei se existem culpados ou culpadas por isso, quem sabe seja a própria mulher que ainda não sabe ser comandante na sua própria história.
É certo que há motivos pra comemorar, pois conseguem encontrar alguns vínculos entre elas, formam grupos com ideais, objetivos, qualidades e defeitos muito parecidos.
E vivem felizes! Que bom!
Assim, a civilização continua sua existência... ou experiência.
(Não estou generalizando, só estou vendo sob uma perspectiva, porque não adianta o "feliz dia das mulheres" se a gente não refletir sobre o assunto em seus diversos aspectos.)
Lisély Pacheco da Luz.
